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CICLOS MENSTRUAIS IRREGULARES ESTÃO ASSOCIADOS A MAIORES RISCOS DE DOENÇAS CARDIOVASCULARES, DIZ ESTUDO

Mulheres com ciclos menstruais irregulares ou longos podem enfrentar um risco maior de doença cardiovascular, sugere um novo estudo. Ciclos mais curtos do que o normal – menos de 21 dias – e ciclos mais longos do que o normal – mais de 35 dias – foram associados a um maior risco de doença cardiovascular e fibrilação atrial, ou batimentos cardíacos irregulares, de acordo com o estudo publicado no Jornal da American Heart Association. Um ciclo menstrual foi medido como o número de dias entre cada período menstrual. Especificamente, “a longa duração do ciclo menstrual foi associada a riscos aumentados de fibrilação atrial, mas não de infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral”, escreveram os pesquisadores, e ciclos mais curtos foram associados a um maior risco de doença cardíaca coronária e infarto do miocárdio ou ataque cardíaco. Algumas perguntas permanecem. Embora “mulheres com disfunção do ciclo menstrual possam sofrer consequências adversas para a saúde cardiovascular”, a natureza exata dessa relação e o que está por trás disso permanece desconhecida, disse a autora do estudo, Huijie Zhang, médica-chefe e professora do Hospital Nanfang da Southern Medical University na China, em um e-mail. Ainda assim, os resultados do estudo indicam que “é hora” de aumentar a conscientização sobre a importância de monitorar as características do ciclo menstrual ao longo da vida reprodutiva de uma pessoa, disse Zhang. No geral, cerca de 14% a 25% das mulheres têm ciclos menstruais irregulares em todo o mundo, de acordo com os Institutos Nacionais de Saúde (NIH em inglês) dos Estados Unidos.